Por fim, para dar continuidade ao trabalho, foram traçadas rotas com objetivo de evidenciar os locais analisados e em todos esses caminhos há lugares que as diretrizes apresentadas devem ser aplicadas.
Esses percursos possuem o intuito de gerar mais conhecimento sobre a história dos espaços da cidade, assim como incentivar o uso desses lugares.
Atualmente existe na cidade uma rua nomeada como Estrada dos Tropeiros, mas o que muitos moradores não sabem é porque a rua recebeu esse nome.
A ideia dessa rota é relembrar o trajeto feito pelos tropeiros na época em que estiveram na cidade. Evidenciando não só o trajeto por eles percorrido, mas também destacar como tal percurso foi uma determinante para o crescimento da cidade.
A rota inicia na rua São José, próximo da Capela de São José, no bairro Catarina, e passa por importantes ruas do centro da cidade, como a Rua Monsenhor Messias e Avenida Getúlio Vargas (orla da Lagoa Paulino), em sequência segue pela rua Estrada dos Tropeiros – que recebe esse nome justamente por ser o local onde passavam – e tem seu ponto final no cruzamento com a Avenida Prefeito Alberto Moura, no pé da Serra Santa Helena.
Demarca as 7 principais lagoas do município: Lagoa Paulino, Lagoa José Félix, Lagoa do Boa Vista, Lagoa do Cercadinho, Lagoa do Catarina, Lagoa do Vapabuçu, Lagoa da Chácara.
Apesar de serem nomeadas como as sete principais lagoas da cidade, nem todos os moradores conhecem todas elas, como foi possível verificar por meio do questionário.
Além disso, apenas três estão localizadas no eixo mais central e de maior movimento da cidade, sendo a Lagoa Paulino, a Lagoa do Boa Vista e a Lagoa José Félix.
Então a ideia aqui é propor esse percurso entre as lagoas, mostrando um possível caminho para ser feito e visitar todas elas.
O princípio dessa rota é interligar espaços culturais e museológicos da cidade.
Iniciando pelo Museu Histórico Municipal e pelo Centro Cultural Nhô Quim, depois o Teatro Redenção e Museu Ferroviário de Sete Lagoas; passando posteriormente na Casa da Cultura, Teatro Preqaria e Quintal Boi da Manta.
Esse percurso visa promover ações culturais, uma vez que ainda hoje a cidade é vista como um “deserto cultural”.
Vale lembrar que essa rota é uma dentre outras que não possui um fim, visto que outros espaços já existentes podem ser adicionados, assim como outros museus ou centros culturais podem vir a ser criados.
A ideia desta rota é evidenciar os locais que marcaram a história do desenvolvimento da cidade. Tendo em vista o início do crescimento inicial da cidade voltado para a área industrial e siderúrgica, o desenvolvimento do eixo ferroviário e rodoviário foi crucial para a economia.
Nos últimos anos a cidade recebeu muitas instituições educacionais de ensino superior, trazendo um crescimento educacional que influenciou na movimentação da economia da cidade em diversas áreas.
Desta forma, passando pela estação ferroviária, rodoviária, indústrias e pontos educacionais. Essa rota conecta o eixo científico e tecnológico da cidade. Essa é uma das rotas que não possui um fim concreto, visto que a cidade está em crescimento constante e novas áreas vão poder fazer parte desse circuito/caminho.
Como o próprio nome já diz, é uma rota verde, com o intuito de em primeiro momento criar uma espécie de cinturão verde no entorno imediato da Serra Santa Helena na Avenida Prefeito Alberto Moura, para que posteriormente possa ser seguido para as outras avenidas da cidade.
A ideia principal dessa rota é incentivar que a avenida seja mais arborizada, evitar o avanço do desmatamento da serra e promover mais qualidade – segurança e conforto térmico – aos frequentadores da região, incluindo aqueles que usam as vias para a prática de atividades físicas.